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Nota de pesar

É com grande pesar que comunicamos que Luís Henrique da Costa, policial militar, membro amigo e colaborador da Aspec-Brasil, faleceu ontem, 7 de agosto de 2024, por complicações em uma cirurgia para remoção de uma hérnia abdominal.

Luís conheceu a Aspec Brasil por meio de Celyna Rackov, vice-presidente da Associação.
Amigos por mais de 20 anos, desde 2002, num curso de química, consolidaram uma sincera trajetória de amizade.

Sempre disposto a ajudar a todos, Luis colaborou com a Aspec Brasil de diversas maneiras, como com o compartilhamento de postagens da Aspec Brasil e com a sua arte, ao se oferecer para desenhar figuras para o vídeo do relato de Michelle Detoni, elucidando ainda mais a explanação.
A Aspec Brasil expressa seu pesar aos familiares e amigos deste verdadeiro cidadão do bem.

Link do vídeo em que Luís contribuiu:

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Data comemorativa

FELIZ NATAL E FELIZ ANO NOVO

E de novo a época mágica do ano chegou, onde os corações se entrelaçam para desejar ao outro o que de melhor na vida há.
E há… como seria bom se fosse Natal todo dia. Mas é assim, o ano se vai, mas outro logo vem, nos dando a oportunidade de superar e renovar tudo, fazendo nosso melhor para cada dia ser melhor!
E não podemos dizer que ciano de 2022 passou tão rápido quanto os outros, pois nele aconteceu tanta coisa né mesmo?
Atravessamos o ano inteiro com o temor real de uma terceira guerra mundial. E a tal pandemia da COVID-19 insiste em não acabar e ainda deixa estragos, embora que pequenos frente ao monstro que já foi. Somado a isto tivemos uma eleição presidencial que deixou nosso país mais dividido do que nunca e uma eletrizante Copa do Mundo, que adiou o nosso sonho do hexa, mas mostrou a vivacidade do futebol sul-americano.
Tudo vai passando… E 2023 vai chegando e trazendo consigo as esperanças de dias melhores e uma vida melhor para todos nós!
Que possamos ter realmente um Feliz Natal e um próspero Ano-Novo.
São os mais sinceros votos e desejos de todos que fazem a Aspec Brasil.

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3º Dia – I Webinário Brasileiro de Paraparesias Espásticas Correlatas

É com grande alegria que anunciamos o 3º dia de palestras do I Webinário Brasileiro de Paraparesias Espásticas Correlatas (I WEBPEC) que terá como tema central: “Diagnóstico e Perspectivas”.

As palestras abordam as paraparesias espásticas correlatas a saber: Paraparesia Espástica Hereditária, Paraparesia Espástica Tropical, Síndrome de Stiff Person, Síndrome de Sjögren Larsson e Esclerose Lateral Primária.

A programação do I WEBPEC está riquíssima em temas relacionados ao diagnóstico, terapias não-medicamentosas e medicamentosas, entre outros, e contará com a participação de palestrantes renomados no Brasil e no mundo.

No terceiro dia do evento (02 de dezembro), teremos a mesa redonda Terapias não-medicamentosas para discussão que conta com excelentes profissionais nas áreas de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia. Os palestrantes dessa mesa são:

– Dra. Karina Kakiuchi, Fisioterapeuta, Especialista em Terapia Intensiva e Respiratória, Mestre em Ciências da Saúde, UNIFESP. Pesquisadora no Ambulatório de Imunologia, Alergia e Neurologia/UNIFESP. Palestrará sobre Bexiga Neurogênica.

– Dra Priscila Molina, Fisioterapeuta Neurofuncional – COFFITO, especialista em Cefaleias pela UNIFESP, atua no Headache Center Brasil e é instrutora de Pilates na Academia Cristina Moreno. Ministrará a palestra Equipamentos auxiliares.

– Tabita C. Knaack, Terapeuta Ocupacional, Centro Universitário da Serra Gaúcha-FSG. Abordará as “Intervenções da Terapia Ocupacional nas Paraparesias Espásticas Correlatas.

– Maria Lúcia Nishinaka, Fonoaudióloga, Mestre em Pediatria e Ciências Aplicada à Pediatria – Unifesp, Colaboradora e Pesquisadora do Ambulatório de Imunologia e Alergia Pediátrica – Unifesp, tratá como palestra Respiração nasal: Um olhar para as Terapias de Fala.

A mesa redonda estará disponível a partir das 19h no nosso canal do youtube: https://youtu.be/1R1NxyB8VKA

Gostou da programação?? Não perca nada! Os demais dias estão recheados de informação como este!

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2º Dia – I Webinário Brasileiro de Paraparesias Espásticas Correlatas

É com grande alegria que anunciamos o 2º dia de palestras do I Webinário Brasileiro de Paraparesias Espásticas Correlatas (I WEBPEC) que terá como tema central: “Diagnóstico e Perspectivas”.

As palestras abordam as paraparesias espásticas correlatas a saber: Paraparesia Espástica Hereditária, Paraparesia Espástica Tropical, Síndrome de Stiff Person, Síndrome de Sjögren Larsson e Esclerose Lateral Primária.

A programação do I WEBPEC está riquíssima em temas relacionados ao diagnóstico, terapias não-medicamentosas e medicamentosas, entre outros, e contará com a participação de palestrantes renomados no Brasil e no mundo.

No segundo dia teremos:

1. Diagnóstico: Paraparesia Espástica Tropical, Síndrome da Pessoa Rígida (Stiff Person) e Síndrome de Sjögren-Larsson.

– A Palestra sobre Paraparesia Espástica Tropical será ministrada por Dr Wladmir Bocca, Médico Neurologista da UNIFESP com atuação em neurogenética, doenças neuromusculares, doenças do neurônio motor, entre outros.

– Enquanto Dr Igor Braga Farias, Mestrando em Neurologia e Neurociências no setor de Investigação de doenças neuromusculares do Hospital São Paulo – UNIFESP, abordará a Síndrome da Pessoa Rígida (SPS).

– Complementando, Dr Bruno de Matos Lombardi, Médico Neurologista e especializado em doenças Neuromusculares – EPM/UNIFESP, palestrará sobre a Sindrome Sjögren Larsson.

2. Paraparesias Espásticas e COVID-19 por Dra Adriana Lovalho, médica neurologista no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto.

Gostou da programação?? Não perca nada! Os demais dias estão recheados de informação como este!

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I WEBPEC: Neurogenética e Star Trek por Dr Acary Bulle

O I Webinário Brasileiro de Paraparesias Espásticas Correlatas (I WEBPEC), no qual terá como tema central: “Diagnóstico e Perspectivas”, será transmitido online de 30 de novembro a 05 de dezembro. As inscrições estão abertas desde 05 de novembro.

A agenda está cheia de assuntos relacionados as paraparesias espásticas correlatas e contará com a participação de palestrantes renomados no Brasil e no mundo. E é com enorme satisfação que anunciamos como palestrante do dia 05 de dezembro:

Dr Acary , médico neurologista, Mestre e Doutor em Neurologia / Neurociências pela UNIFESP. Atualmente é responsável pelo Setor de Investigação em Doenças Neuromusculares da UNIFESP.

Pergunte ao Dr Acary: Suas perguntas podem ser enviadas antecipadamente através de nossa Fanpage ou Instagram (@aspehbrasil) até dia 17 de novembro de 2020.

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I WEBPEC: Doenças Crônicas e Saúde Mental e, A ciência de um jeito que você entende

O I Webinário Brasileiro de Paraparesias Espásticas Correlatas (I WEBPEC), no qual terá como tema central: “Diagnóstico e Perspectivas”, será transmitido online de 30 de novembro a 05 de dezembro. As inscrições estão abertas desde 05 de novembro.

É com enorme satisfação que anunciamos que em nosso evento teremos as seguintes palestras:

Doenças Crônicas e Saúde Mental, a ser ministrada por Andrea Romani no dia 5 de dezembro. Andrea é psicóloga especializada em transtornos alimentares, terapia cognitivo-comportamental, psicologia da obesidade e avaliação psicológica. Faz acompanhamento psicológico de adultos e idosos com transtornos ansiosos, síndrome do pânico e depressivos, obesidade, transtornos alimentares, entre outros.

A ciência de um jeito que você entende, a ser ministrada por Michelle Detoni no dia 30 de dezembro. Michelle é graduada, mestre e doutora em Ciências Biológicas, e pessoa com Paraparesia Espástica Hereditária. Utiliza sua experiência para explicar de maneira didática termos científicos para famílias raras, fazendo disso sua maior terapia.

Envie sua pergunta: Suas perguntas podem ser enviadas antecipadamente através de nossa Fanpage ou Instagram (@aspehbrasil) até dia 15 de novembro de 2020.

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MÃE – O SER MAIOR

O SER MAIOR

O advento da criação,
a sublimação do melhor que há
em todos os tempos de nossa vida,
que na instancia mais querida
Pra sempre existirá;

E não há quem consiga desvendar,
de onde vem tanta dedicação,
na fina arte de cuidar
da vida em formação;

E num mundo tão imperfeito e tão desumano,
ela com seu jeito e superação,
consegue driblar as dificuldades do cotidiano;

Mas nem tudo são flores,
e em meio a tantos dissabores
ela também perde a cabeça…..

Mas quando isso chega acontecer,
por incrível que pareça,
mantém-se a lucidez do ser;

É por isso que sempre digo.
que levarei sempre comigo,
o melhor dessa definição;

Que a mãe é o ser maior da criação.

(Homenagem da ASPEH Brasil ao dia das mães)

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COVID-19 & Doenças Raras

 

O ano de 2020 começou apreensivo, devido ao surgimento de um novo vírus, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. A Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), espalha-se rapidamente pelo planeta, vitimando milhares de pessoas e causando uma das maiores ameaças já enfrentadas pelos sistemas de saúde do mundo inteiro.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% dos casos podem ser assintomáticos; os outros 20% podem requerer atendimento hospitalar e destes aproximadamente 5% podem necessitar de internamento em UTIs.

Pessoas com doenças raras e necessidades especiais têm mais chances de se infectarem pelo novo coronavírus por terem dificuldades em seguir as orientações de proteção individual, indicadas pela OMS. Assim, estão mais expostos à Covid-19 pessoas com limitações de locomoção e aquelas que precisam de cuidadores ou de uma rede de profissionais de apoio.
Diante deste cenário e levando em consideração que nem sempre é cumprida a Lei Brasileira de Inclusão (LBI), a qual determina que as pessoas com deficiência têm prioridade no acesso a serviços de saúde, é importante sabermos nos cuidar. Neste sentido, disponibilizamos esta cartilha, feita especialmente para a orientação de pacientes com doenças raras e de seus cuidadores, na esperança de que ela seja útil e ajude a salvar vidas.

Cartilha COVID-19

Kalyandra Vaz (jornalista)
Grupo CORONA-ASPEH Brasil

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Lanche Clínico – Paraparesia Espástica Hereditária

Foi proferida uma palestra sobre paraparesia espástica hereditária (PEH) pelo Dr. Fabrício Diniz (neurogenética, UNICAMP) para profissionais de saúde no Hospital 9 de Julho. Palestras como essa são realizadas mensalmente nesta instituição em um evento conhecido como Lanche Clínico.

A palestra ocorreu no dia 04 de março de 2020 a convite do Dr. Cléber Camilo dall Alba (neurofisiologista) e da Dra. Sofia Barros Cecílio dall Alba (neurologista).

Estiveram presentes no evento, representando a ASPEH Brasil, Rejane Mota (Diretora do Núcleo de Apoio ao Associado) e Karina Kakiuchi (fisioterapeuta e integrante do Núcleo Médico-Científico).

A PEH, também conhecida como paraparesia espástica familiar (PEF) constituí um grupo de doenças neurogenerativas que possuí como característica paresia e espasticidade de curso progressivo e substrato genético (monogênico).

Na palestra foi enfatizado que a doença tem uma prevalência alta, quando comparamos com outras doenças raras, sendo de suma importância o correto diagnóstico. Geralmente um dos primeiros sintomas relatados é a urgência urinária.

Dentre os estudos apresentados além dos sintomas motores, esses pacientes se queixam muito de dores lombares, em membros inferiores e dores neuropáticas.

Foi abordada também a importância do tratamento com uma equipe multidisciplinar, principalmente o tratamento continuo da fisioterapia.

Por Rejane Mota e Karina Kaiuchi

Diretoria Executiva ASPEH Brasil

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Mapeamento Paraparesia Espástica Hereditária (familiar)

A Paraparesia Espástica Hereditária (PEH), também conhecida popularmente como paraparesia espástica familiar (PEF), abrange um grupo heterogêneo de distúrbios neurológicos que afetam principalmente os neurônios motores superiores (que transmitem o estímulo motor do córtex cerebral até a medula espinal), causando rigidez e fraqueza nas pernas.

Ainda não existe uma cura para PEH, sendo de grande importância os estudos que abrangem a triagem clínica de medicamentos para esta doença. Esses podem atuar melhorando a qualidade de vida das pessoas acometidas, impedir a progressão da doença e até mesmo trazer uma esperança de cura para as futuras gerações.

A grande esperança de cura para as doenças genéticas tem envolvido técnicas que usam a terapia gênica. Para o desenvolvimento dessas novas terapias, os laboratórios farmacêuticos estão interessados em investir em doenças que tenha um público promissor, ou seja, que tenham dados sólidos em relação ao número de pessoas afetadas.

Dessa maneira conto com você para fazermos o Mapeamento da PEH no Brasil, preenchendo o formulário. Caso você saiba de alguém que tem também esta doença rara, pergunte se ele já preencheu, compartilhe esta matéria com ele!

Preencha já o formulário

Equipe ASPEH Brasil

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Doenças Neuromusculares

As doenças neuromusculares compreendem um grupo heterogêneo de desordens que acometem o funcionamento dos músculos, por afetar o sistema nervoso central, sistema nervoso periférico, a junção neuromuscular e/ou os músculos. Para entender melhor, precisamos ter uma noção de como ocorre o comando do cérebro para a realização de um movimento voluntário.

O neurônio motor integra o sistema nervoso periférico, tendo por função, levar a informação do sistema nervoso central (córtex cerebral) até os músculos. Na verdade, o termo “neurônio motor” refere-se a dois neurônios, um que transmite a informação do córtex cerebral até a medula espinhal (Neurônio Motor Superior) e outro que leva a informação da medula espinhal até o músculo (Neurônio Motor Inferior).

Para que a informação que vem do neurônio chegue as fibras musculares, ela precisa ser transmitida através da junção neuromuscular, que nada mais é que um espaço que comunica o nervo ao músculo. Finalmente, a informação precisa ser recebida e corretamente entendida pelas fibras musculares, que executarão o movimento voluntário pretendido.

Quando o acometimento ocorre em uma dessas três etapas, temos uma doença neuromuscular, onde a informação transmitida ao músculo é prejudicada. Assim, o comprometimento funcional é externalizado como perda de força muscular, atrofia, espasticidade, problemas de equilíbrio, incoordenação de movimentos e outros.

Estas doenças podem ser herdadas dos pais, ser causadas por uma mutação gênica nova (quando ninguém na família tem a doença), serem causadas por uma desordem no sistema imune ou ainda ter uma causa infecciosa (ex. HTLV, pós pólio)

Alguns exemplos de doenças neuromusculares são:

Doenças do neurônio motor: esclerose lateral aminiotrofica, paraparesia espástica hereditária;

Desordens musculares: distrofia musculares, miopatias inflamatórias e do sistema imune;

Junção neuromuscular: miastemias gravis e síndromes miastêmicas.

 

Por Michelle Detoni, Celyna Rackov e Priscila Molina


Bibliografia:

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Classificação Internacional de Doenças (CID)

O termo ”CID”, que vemos muitas vezes em nosso laudo médico e em outros documentos relacionados, é uma Classificação Internacional de Doenças e Problemas relacionados com a saúde.

Esse termo foi desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e permite a padronização universal das doenças, possibilitando o monitoramento da incidência/prevalência de cada doença em escala global.

A versão atualmente utilizada é chamada de CID-10 e foi lançada pela OMS em maio de 1990, sendo constituída por 14.400 códigos. Ele foi traduzido em 43 diferentes línguas, estando presente em mais de 115 países.

No caso das pessoas acometidas por paraparesia espástica, onde não houve ainda uma definição da causa deste sintoma, usa-se o CID-10 G 82.1.

Quando, o neurologista identifica a causa da paraparesia espástica, entendendo que ela possui causa genética, falamos de paraparesia espástica hereditária (PEH). Este diagnóstico, por sua vez, tem CID-10 G11.4.

Para maiores esclarecimentos sobre o diagnóstico da PEH, acesse nosso site https://www.aspehbrasil.org/diagnostico/

Com os avanços na Medicina e Tecnologia ocorridos nas últimas décadas, a OMS precisou trabalhar na atualização deste código e, lançou em junho de 2018, o CID-11.

O CID-11 possui 55 mil códigos e o planejamento é que ele seja implementado a partir de 2022.

Mais informações em: https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5702:oms-divulga-nova-classificacao-internacional-de-doencas-cid-11&Itemid=875

Por Celyna K Rackov & Michelle L. Detoni

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Glossário RARO: Tônus Muscular

A palavra TÔNUS MUSCULAR é utilizada quando nos referimos ao estado de tensão natural do músculo. Quando tocamos, palpamos braços e pernas podemos perceber a tensão do músculo. Algumas pessoas apresentam músculos mais tensos, outras mais relaxados e essa pequena variação é normal. Porém em algumas doenças os músculos podem estar tensos demais ou relaxados demais.

Hipertonia

É o aumento patológico do tônus e ocorre por lesão no Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal). Nesse caso, os músculos afetados ficam duros, rígidos, fazendo com que o movimento fique difícil. Em alguns casos, a rigidez é tão grande que fica impossível a movimentação voluntária, sendo possível movimentar um segmento (braço ou perna) apenas de forma passiva, isto é, que alguém faça o movimento pelo paciente. Encontramos hipertonia na Paraparesia Espástica Hereditária, na Paralisia Cerebral, nos pacientes que tiveram AVC (Derrame), no Parkinson e em algumas lesões da Medula Espinhal.

Importante ressaltar que hipertonia não é a mesma coisa de espasticidade. Espasticidade é uma condição neurológica onde o paciente apresenta além da hipertonia, aumento dos reflexos miotáticos (aqueles testados com um martelinho especial, onde o médico ou fisioterapeuta bate no joelho por exemplo e a perna “mexe sozinha”), Sinal de Babinski e Clônus. O paciente com Paraparesia Espástica Hereditária apresenta espasticidade, o paciente com Parkinson não, mas ambos apresentam hipertonia.

Hipotonia

É a diminuição patológica do tônus e ocorre também em algumas lesões do Sistema Nervoso Central, ao contrário da hipertonia os músculos são “molinhos”, flácidos. O movimento voluntário também pode ser difícil de ser realizado. Quando balançamos a perna de um paciente hipotônico, seu pé se movimenta livremente, sem nenhuma resistência, lembrando uma boneca de pano, o mesmo pode acontecer com a mãos se a hipotonia também afetar os braços. A hipotonia é encontrada na Síndrome de Down, na Poliomielite (Paralisia Infantil), em alguns casos de lesão na Medula Espinhal e nos primeiros dias após um AVC, antes da hipertonia se instalar.

 

Por Dra. Priscila Molina (fisioterapeuta)
Núcleo Médico Científico ASPEH Brasil

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Durmo pouco?!?

 

Atualmente vivemos numa correria diária, mil coisas a fazer, e um dia com 24 horas parece nunca ser suficiente. E como cumprir aquele mito de que temos que dormir 8 horas de sono??

A verdade é que estudos recentes indicam que a necessidade de sono de cada indivíduo é uma característica genética. A existência de alguns genes em nosso DNA pode estar associada a uma saciedade diferenciada em horas de sono.

Para você saber se está dormindo o suficiente ou não, basta observar a sensação que você tem quando acorda. Caso você acorde com o corpo pesado e cansado, é sinal de que precisa dormir mais. Mas se você tem acordado disposto e cheio de energia, você teve uma boa noite de sono.

Isso ocorre porque o sono é um período onde nosso organismo libera hormônios específicos, fortalece o sistema imunológico e consolida sua memória, além de relaxar e descansar a musculatura.

O sono é necessário para manter o nosso sistema nervoso central funcionando corretamente, e a insônia crônica pode atrapalhar a maneira como seu corpo geralmente envia informações.

Dessa maneira, a privação do sono deixa seu cérebro exausto de tal forma que ele pode não cumprir suas funções. Você também pode achar mais difícil se concentrar ou aprender coisas novas. Os sinais que seu corpo envia também podem ser atrasados, diminuindo sua coordenação e aumentando riscos de acidentes.

Suas habilidades mentais e estado emocional também são afetados negativamente quando você dorme menos que o necessário. Por exemplo, você pode se sentir mais impaciente ou propenso a mudanças de humor, e também pode comprometer os processos de tomada de decisão e a criatividade.

Assim, você deve fazer uma auto avaliação e buscar dormir de acordo com a necessidade de seu organismo para que tenha uma melhor qualidade de vida!

 

Por Michelle L. Detoni & Celyna K. Rackov


Guo et al. (2013). Epidemiological evidence for the link between for the link between sleep duration and high blood pressure: a systematic review and meta-analysis. Sleep Med.

The Effects of Sleep Deprivation on Your Body. Disponível em: https://www.healthline.com/health/sleep-deprivation/effects-on-body#4/.

Even minor sleep problems raise women’s blood pressure. Disponível em: https://www.medicalnewstoday.com/articles/322270.php

Ingrid Luisa (2019). A quantidade de horas que você precisa dormir pode estar nos seus genes. Revista Super Interessante. Disponível em https://super.abril.com.br/ciencia/a-quantidade-de-horas-que-voce-precisa-dormir-pode-estar-nos-seus-genes/#

Ana Carolina Leonardi (2017). Ficar bem com menos de 8 horas de sono é mito, diz estudo. Disponível em https://saude.abril.com.br/bem-estar/ficar-bem-com-menos-de-8-horas-de-sono-e-mito-diz-estudo/

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Cordão de Girassol – O que significa??

 

O cordão de girassóis deixou de ser um simples acessório e passou a ser usado como um símbolo de apoio e ajuda as pessoas com deficiências ocultas. Essa criação ocorreu em 2016 e é fruto da sensibilidade dos funcionários do aeroporto de Gatwick (Londres).

Este item é utilizado geralmente em aeroportos por pessoas que tem deficiências ocultas como autismo, transtorno de déficit de atenção, transtornos ligados à demência, doença de Crohn, colite ulcerosa, e outras.

Sabemos que os aeroportos, por questões de segurança, possuem muitos tramites burocráticos, que diminuem a qualidade da viagem para muitos passageiros com necessidades especiais.

Dessa maneira, um funcionário atento ao avistar alguém usando o colar de girassóis, o direciona para um lugar onde receberão atenção especial, foi o que aconteceu no aeroporto de Málaga.

Quanto mais difundirmos estas informações, mais repeitados os passageiros com doenças ocultas serão!

Por Michelle L. Detoni

 

#doencasocultas #autismo

https://www.bbc.co.uk/newsround/49345642

 

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Espasmo: Câimbra, Fasciculação e Clônus??

ESPASMO

Por definição, espasmo é uma contração muscular involuntária. Quando ocorre nos músculos estriados esqueléticos (aqueles que realizam os nossos movimentos que estão ligados aos nossos ossos) podem ser câimbras, fasciculações ou clônus. Quando ocorrem na musculatura lisa (músculos dos nossos órgãos, como os que realizam o peristaltismo, que são os movimentos do nosso intestino que transportam as fezes para que possamos evacuar) são as cólicas. Os espasmos podem ser acompanhados de dor e em casos mais graves de rompimento muscular, como no tétano, por exemplo. Nas crises convulsivas, os movimentos que acontecem quando a pessoa se “debate”, são espasmos seguidos de relaxamento de grandes grupos musculares, de vários grupos musculares, diferente do clônus, que acontece em um músculo isolado. Os espasmos podem gerar prazer, como os que ocorrem no orgasmo, pela contração involuntária da próstata e do canal vaginal.

CÂIMBRA

É um tipo de espasmo, uma contração muscular involuntária, geralmente associada à alta exigência de um músculo (excesso de atividade física) ou ao desequilíbrio de nutrientes como Cálcio e Potássio.

FASCICULAÇÃO

É uma contração muscular involuntária, leve e momentânea, não causa dor, apenas incômodo. Pode ser visível ou não. Ocorre quando os neurônios (células nervosas que “comandam” os músculos) são “ligados” de forma espontânea, ou seja, é como um pequeno curto circuito dos nervos que comandam os músculos. São comuns, acredito que todos nós já sentimos um “tremorzinho” em algum músculo. É muito comum nas pálpebras. Geralmente são resultado de excesso de atividade física (sinal de fadiga), stress e podem ocorrer também em doenças neuromusculares.

CLÔNUS

É uma série de contrações musculares involuntárias que ocorre em um músculo após ser estirado, (esticado) rapidamente. É um dos sinais da espasticidade. Pode ser esgotável, quando para sozinho, ou inesgotável, que só para quando o músculo é estirado lentamente. O mais comum é na musculatura da panturrilha (batata da perna), quando o pé é empurrado rapidamente em direção a canela, em resposta o pé se balança pra frente e pra trás. Em alguns casos, estiramentos leves podem desencadear como ao apoiar o pé no chão ou no apoio de pés da cadeira de rodas. É sempre patológico, isto é, está presente apenas em casos de lesão ou doenças do sistema nervoso.

 

Por Dra. Priscila Molina
Fisioterapeuta

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Glossário RARO: Paraparesia Espástica Hereditária

Alguns termos que os profissionais da saúde (médicos, fisioterapeutas, geneticistas e outros) utilizam parecem confusos e indecifráveis. E o entendimento destes termos, e das indicações médicas, é muito importante e pode contribuir para melhorar a qualidade de vida do paciente.

Para tentar ajudar nisso, a ASPEH Brasil irá publicar uma série de matérias que formarão o “Glossário RARO”. Assim, o primeiro termo a ser “traduzido” será Paraparesia Espástica Hereditária.

Paraparesia Espástica Hereditária (PEH) é o nome completo de uma doença. Dessa forma, esse norme e sobrenomes explicam os sintomas e as características dela.

▪ Paraparesia – é a diminuição da força muscular nas pernas.

▪ Espástica – é referente a espasticidade, ou seja, ao endurecimento das pernas que é uma característica dessa doença (aumento do tônus). Este sintoma pode ser acompanhado muitas vezes de clônus e de espasmos.

▪ Hereditária – porque é uma doença genética, e pode ser transferida para as próximas gerações.

Importante ressaltar que estes 3 termos não são inseparáveis, cada um tem seu significado próprio e para que isso fique bem claro, deixamos aqui alguns exemplos:

Alguem que sofreu uma Lesão Medular em um acidente pode ter Paraparesia, mas ela não será hereditária.

Uma pessoa com sequela de Paralisia Infantil apresenta Paraparesia (fraqueza nas pernas) mas não é Espástica, pelo contrário, ela apresenta Hipotonia, é “mole”.

Algumas pessoas com Paralisia Cerebral apresentam Paraparesia Espástica.

E existem milhares de doenças hereditárias, que não tem relação com paraparesia nem com espasticidade.

Há algum termo que você gostaria de entender melhor?? Mande-nos!

 

Priscila Molina, Celyna K. Rackov e Michelle L. Detoni