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Órteses

Opções ortópedicas, tais como calçados especiais e órteses, são propostas para permitir uma maior autonomia na marcha. Órteses são importantes para prevenir várias complicações, como contraturas, dor, fraturas e melhorar a qualidade da vida do paciente. São frequentemente utilizadas para melhorar a marcha de pacientes com dificuldades de locomoção, provindas da Paraparesia Espástica Hereditária – PEH ou de outras doenças.

A indicação clínica do tipo de órtese mais adequado depende de cada caso, e requer uma compreensão da biomecânica do pé e tornozelo. Existe uma classe de órteses conhecida como AFO, do inglês Ankle, Foot, Orthose, ou seja, órtese tornozelo-pé. Também conhecida como suropodálica, esse tipo de órtese é um suporte feito sob medida para apoiar músculos, imobilizar articulações e/ou corrigir a posição do pé e tornozelo. Podendo ser feita em metal e/ou termoplástico.

As AFOs podem melhorar a marcha de pacientes com PEH, sendo indicada principalmente para crianças. Nestes casos, para estimular o uso desse equipamento auxiliar, as órteses podem ser customizadas com o personagem admirado pela criança. Dependendo de cada condição, o médico e o fisioterapeuta podem indicar AFO fixa ou articulada (vide figura).

 

A AFO fixa permite ajustar a marcha do paciente com mais eficiência, já a AFO articulada pode ser indicada para permitir uma maior amplitude de movimentos, essa última é geralmente indicada para quem tem mais autonomia na marcha e apresenta dorsiflexão do tornozelo ativa (movimento de trazer o pé para cima). A AFO articulada é contraindicada para aqueles pacientes que apresentam muita flexão dos joelhos durante a fase de apoio da marcha, isto é, quando estão com o pé apoiado recebendo o peso do corpo.

As AFOs não são adequadas para todas as pessoas com PEH, por motivos relacionados à progressão da doença ou por fatores biomecânicos individuais. Converse com seu neurologista e/ou fisioterapeuta sobre o potencial de uma AFO ajudar em seu caso. Ortotistas e ortopedistas são profissionais de saúde aliados que também têm um papel a desempenhar em relação às AFOs.

 

Tempo de adaptação

Alguns pacientes têm indicação para o uso de AFO apenas para repouso/sono, visando melhor posicionamento articular e assim prevenindo encurtamentos e deformidades. Outros para uso contínuo como um dispositivo para melhora do padrão de marcha.

O recomendado é usar a AFO de acordo com as instruções do seu médico e fisioterapeuta. Em alguns casos seu uso será incialmente por poucas horas e será aumentado gradativamente. A proposta é que maiores benefícios serão alcançados quando usar a sua órtese constantemente de acordo com o que lhe foi indicado.

Não se preocupe se a sua órtese parecer estranha. Um novo suporte sempre parecerá estranho no começo. Você deve gradualmente se sentir mais confortável com o passar do tempo.

 

Instruções de uso

Sapatos – Selecione bons sapatos com suporte adequado. Experimente sempre seu sapato com a AFO para se certificar de que tem o ajuste mais confortável possível. Escolha saltos baixos, fechados e ligeiramente mais largos para acomodar melhor a órtese. Use uma meia de algodão entre a pele e a ortese. A meia absorverá a transpiração e ajudará a proteger sua pele. Durante o tempo quente e úmido, polvilhe um pouco de talco nas pernas e nos pés antes de calçar as meias. As meias utilizadas com a AFO devem ser longas, para que a órtese não tenha contato direto com a pele.

Pele – Verifique sua pele todos os dias para vermelhidão, bolhas, descoloração, dor ou inchaço. Contacte seu médico se aparecer algum desses sintomas.

Dor – Remova a sua AFO se sentir qualquer dor ou desconforto.

Limpeza – Pelo menos uma vez por semana, limpe as partes plásticas da sua órtese com álcool ou sabão neutro. Se sua órtese tiver junções metálicas, elas precisarão ser periodicamente lubrificadas. Pergunte ao seu ortopedista que tipo de lubrificante usar. Limpe sua AFO sempre que ficar suja ou tiver um odor desagradável. Não mergulhe na água. Certifique-se de enxaguar bem para eliminar resíduos de sabão indesejados. Deixe a AFO secar à temperatura ambiente. O calor direto pode danificar sua AFO.

ATENÇÃO – Nunca tente ajustar, reparar ou modificar a sua órtese. Os componentes deste dispositivo foram cuidadosamente escolhidos, montados, ajustados e protegidos de acordo com a prescrição do seu médico e as especificações do fabricante. Para manter a segurança e a eficácia do seu dispositivo, os ajustes devem ser feitos apenas por um profissional médico qualificado.

Certifique-se de que a órtese está posicionada adequadamente, sem pontos de pressão ou folgas. Ela deve estar bem ajustada, nunca apertada demais nem folgada. Muitas vezes o paciente tem medo de apertar muito e assim se machucar, pelo contrário, a órtese não ajustada pode causar lesões sérias.


Referências:

http://nobbeorthopedics.com/sg_AFO.htm

http://www.surgi-careinc.com/pi/about-your-new-afo-ankle-foot-orthosis

Orthoses for HSP

Davids JR, Rowan F, Davis RB. Indications for orthoses to improve gait in children with cerebral palsy. J Am Acad Orthop Surg. 2007 Mar;15(3):178-88.

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Saúde, Ciência & Tecnologia

Relaxante Muscular X Automedicação

A classe de drogas conhecida como relaxante muscular é indicada para redução das contraturas e espasticidades comumente encontradas nos pacientes de Paraparesia Espástica Hereditária (PEH), entretanto a escolha da medicação não pode ser indiscriminada e deve ser realizada pelo profissional devidamente qualificado.

Frequentemente associada a quadros dolorosos, as contraturas musculares são tratadas desordenadamente com o uso dessas drogas sem o conhecimento ou acompanhamento médico – através da automedicação. Posicionado entre os medicamentos mais vendidos no Brasil e no mundo, atenção especial necessita ser empregada pelos pacientes, familiares e equipe terapêutica, devido a sua eficiência e efeitos colaterais.

Empregar qualquer relaxante pode não ser apenas ineficaz, mas também produzir efeitos não desejados. Dentre estes, o mais frequente é a sonolência. Por isso, não é recomendado dirigir, operar máquinas ou realizar atividades que envolva concentração e risco. Entretanto, com o passar do tempo, tolerância pode ser desenvolvida e esses efeitos reduzirem ou mesmo se ausentarem.

O mais importante é ter em mente que não só a indicação como o acompanhamento devem ser realizados pelo seu médico. Apresente suas dúvidas e, na presença de qualquer dificuldade, converse com o mesmo.

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Entretenimento&Acessibilidade

dEficientes e as viagens aéreas

Viajar, sair de férias, aproveitar aquele feriado de 4 dias, parece ser algo extremamente prazeroso. Mas para as pessoas que possuem algum tipo de limitação em sua locomoção, as viagens podem trazer outras sensações e dificuldades. Uma viagem de avião pode ser cansativa, mesmo para aqueles que estão em plenas condições de saúde, imagine para quem precisa de algum tipo de atenção extra, como grávidas, idosos e pessoas com deficiências?

Desta maneira vamos tratar aqui dos aspectos envolvidos em uma viagem de avião para as pessoas que possuem deficiência física.

As normativas de acessibilidade em relação à pessoa com deficiência em viagens aéreas encontram-se descritas na NBR 14273 e nas resoluções 09 e 280 da ANAC (Agencia Nacional de Aviação Civil). Isso vale tanto para condições físicas, quanto mentais – o que inclui Síndrome de Down e outras patologias.

De acordo com a NBR 14273 da ABNT e as resoluções 09 e 280 da ANAC, os aeroportos têm que ter rampas e elevadores, além de balcões adequados para que os cadeirantes possam ser atendidos. As companhias aéreas devem oferecer outros serviços essenciais ao deficiente, tais como: assistência no embarque e desembarque, no armazenamento da bagagem e no portão de saída, bem como ter a disposição uma cadeira de rodas.

Para que o deficiente esteja apto a viajar sozinho, existem alguns requisitos a serem preenchidos segundo o normatizado pela ANAC, precisando ele como passageiro realizar algumas tarefas de maneira independente como comer, usar o banheiro, realizar procedimentos de segurança como o uso da máscara de oxigênio e, ainda aplicar medicação (quando necessária) sozinho.

Quando o passageiro não consegue realizar as tarefas citadas acima, se faz necessário a presença de um acompanhante à bordo para prestar auxílio, devendo esse acompanhante ser uma pessoa maior de 16 anos e esteja fisicamente apta a prestar a ajuda necessária. Nestes casos, o acompanhante poderá ter um desconto de, no mínimo, 80%, sendo necessária a comprovação da respectiva necessidade através do preenchimento de um formulário específico (MEDIF ou FREMEC) junto a empresa aérea, como veremos a diante em “como obter o desconto do acompanhante”.

Adicionalmente, este desconto é extensivo as taxas por excesso de bagagem, quando esta for exclusivamente para o transporte de equipamentos médicos necessários ao passageiro com necessidade de assistência especial. Este desconto também é direito das pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, gestantes e lactantes, desde que comprovada a necessidade da presença de um acompanhante a bordo.

Alguns deficientes têm necessidades maiores e devem estar atentos no cumprimento de algumas normas, devendo ter sempre consigo um atestado médico independentemente de estar viajando sozinho ou acompanhado. Principalmente nos casos em que o passageiro tenha o estado de saúde e/ou nível de deficiência instável, ou ainda nos casos em que seja necessário transporte de seringas cheias ou medicamentos líquidos, ou ainda no caso de uma doença ou cirurgia recente.

 

Como obter o desconto para o acompanhante

Vimos acima, que em casos onde a autonomia do passageiro é limitada e este necessita de um acompanhante a bordo, é necessário o preenchimento de um formulário médico (MEDIF ou FREMEC), onde deverão ser relatadas a natureza da incapacidade ou deficiência do passageiro em questão e as possíveis limitações que caracterizam a necessidade da presença do acompanhante. Embora os dois formulários sejam muito semelhantes, tendo ambos o mesmo objetivo, eles guardam algumas diferenças entre si, conforme explicamos a seguir.

O MEDIF (Medical Information Form) é o mais popular dos dois e, apesar de sua indicação técnica ser para quadros de deficiências não estáveis, ele é usado nas mesmas condições indicadas para o FREMEC, restando como principal diferença entre os dois a periodicidade e validade, pois enquanto o MEDIF é valido para apenas uma viagem o FREMEC possui validade de um ano, sendo bem mais adequado e indicado para quem precisa viajar mais de uma vez no período de 12 meses.

O FREMEC (Frequent Traveller Medical Card) como diz a tradução do seu nome é o “Cartão Médico de Viajante Frequente” e como já explicado acima é muito semelhante ao MEDIF, mas quando é deferido a companhia área cadastra o Portador de Necessidade Especial como viajante frequente que necessita de acompanhante, tendo esse cadastro a validade de 1 ano.

Apesar do desconto e o direito ao acompanhante ser garantido pela ANAC, ainda vemos uma grande falha no sistema a ser suprida, pois o FREMEC é cadastrado junto a empresa aérea, da qual você fica refém para viajar, nos parecendo mais indicado que esse cadastro fosse junto a própria ANAC e assim o Portador de necessidade especial poderia escolher em qual companhia viajar.

Estes formulários são disponibilizados por todas as companhias áreas, devendo ser entregue com até 72 horas de antecedência ao voo. Após o envio do formulário é necessário aguardar a avaliação da empresa aérea ao qual este foi submetido, o que deve ocorrer em até 48 horas, podendo ela indeferir o pedido de acompanhante, caso não reste comprovada a necessidade de acompanhamento, nos documentos que foram enviados para análise. A empresa poderá ainda indeferir o embarque do passageiro se diagnosticar nesses documentos enviados riscos a sua saúde durante o voo ou impossibilidade de acomodação no tipo de aeronave que fará o percurso.

Neste ponto seria bom salientar ainda que embora o MEDIF e o FREMEC possuam um corpo mínimo de informações obrigatórias determinadas pela ANAC, os procedimentos de análise e concessão do desconto variam de companhia para companhia. Como exemplo, temos que a GOL exige para análise do MEDIF um laudo médico manuscrito em anexo, já a TAM e a AVIANCA não fazem esta exigência. Quanto ao valor pago, a GOL estabelece que o desconto é da data da reserva feita pelo passageiro, se naquele momento ele alegar a necessidade de acompanhante, já na TAM o valor é o do dia da compra do bilhete e que só pode ser comprado em uma das lojas de serviço da companhia e não através do telefone ou site como as outras.

 

Acessibilidade no embarque, desembarque e durante o vôo:

Antes de falarmos dos procedimentos queremos aqui deixar uma CRÍTICA CONSTRUTUTIVA e um questionamento as normativas da ANAC, que é a seguinte: Se as leis nacionais e até internacionais estabelecem prioridade para os deficientes frente ao público “normal” em diversas situações, POR QUÊ O DESEMBARQUE DO PNE É FEITO POR ÚLTIMO E NÃO EM PRIORIDADE COMO NO EMBARQUE? Tendo, inclusive, em vista que as dificuldades desses passageiros em solo são geralmente maiores do que as dos demais passageiros.

O embarque e desembarque de passageiros com dificuldade de locomoção se faz basicamente de três maneiras:

  • Fingers – são pontes que ligam a aeronave ao saguão do aeroporto, através das quais os passageiros podem se locomover por meios próprios (ou com auxílio de funcionários) até a porta da aeronave, sendo conduzido até as proximidades de seu assento. (imagem ilustrativa-http://www.flightconsulting.com/canary-islands-expect-strong-grows-winter-2014/)

 

 

  • Ambulift – uma alternativa a impossibilidade de uso dos fingers é o Ambulift, que é um veículo acessível com elevador que se “acopla” à porta da aeronave e permite a transferência do passageiro. (http://www.airport.md/news-en/5571/)

 

 

  • Cadeira de propulsão elétrica – utilizada na ausência de fingers e ambulift disponíveis, nesse caso o cadeirante é acomodado nesta cadeira de rodas especial que se desloca pela escada da aeronave por propulsão elétrica. (acervo ASPEH Brasil)

 

Nos três casos supracitados (ambulift, fingers e cadeira de propulsão elétrica), os cadeirantes são devidamente transferidos para o assento pelo funcionário da companhia aérea. Pela regulamentação da ANAC (resoluções 09 e 280), os deficientes com maior dificuldade de locomoção como usuários de bengalas/muletas e cadeiras de rodas devem viajar nas primeiras fileiras de assentos da aeronave, os quais não são vendidos aos demais passageiros e ficam bloqueados para abrigar esses casos.

As cadeiras dos passageiros não podem ficar no solo da aeronave em pousos e decolagens e, dessa maneira, viajam sempre no porão do avião e são devolvidas aos mesmos quando do desembarque. A boa notícia aqui é que a cadeira de rodas, bem como bengalas, muletas, andadores e outros equipamentos auxiliares para locomoção são colocados no porão da aeronave sem custos adicionais, não sendo contabilizados como bagagem despachada.

Caso necessite ir ao lavatório, o passageiro cadeirante é então transferido para uma cadeira de rodas especial (chamada de Aisle Wheelchair) projetada para passar nos corredores apertados da aeronave. Em aeronaves de longo curso, geralmente usadas em viagens internacionais, há um lavatório acessível para cadeirantes, que apesar de pequeno, é um pouco mais espaçoso que o normal e possui barras de apoio.

Adicionalmente, é importante ressaltar que no caso dos deficientes visuais, é permitido o transporte gratuito do cão-guia no chão da aeronave, próximo a si, sem obstruir o corredor. Neste caso, é preciso apresentar identificação do cão-guia e comprovação de treinamento, sendo necessário o uso de coleira do tipo arreio pelo animal, sendo dispensado o uso da focinheira. A companhia não é obrigada a oferecer comida ao animal durante a viagem.

Agora você está melhor informado sobre seus direitos em viagens áreas e assim fica mais fácil ter uma boa viagem!

Autores: Michelle L. Detoni, Willian Amaro e Jailson Mouzinho Garcia

 

Web_Bibliografia:

http://www.cantinhodoscadeirantes.com.br/2014/10/sou-cadeirante-e-quero-viajar-e-agora.html) (acesso em 20 de março de 2018)

http://www.casadaptada.com.br/2016/05/vai-viajar-de-aviao-veja-algumas-informacoes-para-as-pessoas-com-deficiencia-e-idosos/ (acesso em 20 de março de 2018)

http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_generico_imagens-filefield-description%5D_12.pdf (acesso em 20 de março de 2018)

http://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2013/07/anac-estabelece-desconto-para-acompanhante-de-deficiente-em-voo.html (acesso em 20 de março de 2018)

http://www.anac.gov.br/assuntos/legislacao/legislacao-1/resolucoes/resolucoes-2013/resolucao-no-280-de-11-07-2013 (acesso em 20 de março de 2018)

http://www.avioesemusicas.com/como-um-deficiente-fisico-cadeirante-consegue-viajar-de-aviao.html (acesso em 20 de março de 2018)

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Saúde, Ciência & Tecnologia

Massoterapia & Saúde

Por definição a massoterapia é um tratamento no qual faz-se o amassamento com as mãos da superfície corporal, estimulando através do toque a liberação de hormônios capazes de gerar em nós uma sensação de bem-estar e conforto. No Brasil, as técnicas de massagem ganham notoriedade no início do século XX, com a imigração dos orientais. Devido a crescente busca dos benefícios propiciados por uma boa massagem, os profissionais foram aperfeiçoando as técnicas, visando atender à necessidade de seus clientes.

Os benefícios são inúmeros e claramente percebidos desde a primeira massagem, pela sensação de bem-estar proporcionada. Em nosso organismo, a massoterapia induz a redução dos níveis de cortisol, diminuindo por consequência o estresse; em contrapartida, há aumento da dopamina que é um neurotransmissor capaz de nos trazer a sensação de bem-estar.

Na correria em que vivemos em nosso dia-a-dia, temos no bem-estar um dos principais benefícios da massoterapia, através da liberação de hormônios específicos que irão atuar no relaxamento muscular, aliviando dores, diminuindo os incômodos articulares e melhorando nossa capacidade cardio-respiratória. Adicionalmente, o relaxamento diminui a ansiedade e melhora a disposição, contribuindo para o combate a depressão e deixando a pessoa mais disposta para as atividades do dia-a-dia, daí a adoção da massagem laboral em várias empresas.

A sensação de conforto provocada por uma boa massagem pode acalmar pessoas que possuem natureza muito agitada ou que estão passando por momentos de grande tensão. Por exemplo, um paciente com paralisia cerebral, muito inquieto, apresentou uma mudança significativa de comportamento após várias sessões de massoterapia. Por trazer bem-estar e conforto, a massoterapia vem sendo utilizada de maneira complementar ao tratamento alopático em alguns hospitais no Brasil e no mundo. Nos Estados Unidos, é natural em alguns hospitais, que antes de um procedimento cirúrgico, o paciente receba uma massagem relaxante.

De maneira geral, a massagem melhora a circulação sanguínea e linfática, aumentando o fluxo de nutrientes para os tecidos favorecendo o trabalho muscular. O aumento da circulação propicia também uma drenagem mais eficiente das toxinas acumuladas nos tecidos, eliminando-as juntamente aos líquidos excedentes através da urina. Assim, a melhora na circulação, diminui a retenção de líquidos, sendo eficaz no combate ao inchaço.

É um tratamento que não possui restrição de faixa etária, podendo ser aplicado desde bebes recém-nascidos até pessoas mais idosas. A massoterapia quando aplicada na região abdominal, faz o alinhamento dos órgãos induzindo o peristaltismo intestinal, auxiliando as pessoas que possuem intestino preso e cólicas frequentes.

Assim, a massoterapia induz o reequilíbrio das funções do organismo e restabelece o bem-estar físico, psíquico e emocional. Por ser uma terapia complementar a medicina tradicional, pode atuar em conjunto com os tratamentos medicamentosos para obter uma cura ou uma recuperação mais rápida, sempre sob a liberação do médico, já que em pouquíssimos casos, esta técnica não é aconselhada (câncer, trombose, início da gestação e quadros infecciosos).

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Utilidade Pública

Hospital da Clínicas de São Paulo cria atendimento telefônico para doenças raras

A LINHA RARA, lançada no final do mês de fevereiro é uma parceria das instituições Raríssima Portugal e Raríssima Brasil.

O projeto concebido no Instituto da Criança do HC, tem como objetivo oferecer atendimento a população que possui algum tipo de distúrbio raro, assim como familiares, profissionais da saúde e população em geral.

Com uma população estimada em 13 milhões de brasileiros que possuem algum distúrbio raro, a linha telefônica visa o auxilio nas duvidas ligadas as patologias, a ligação pode ser feita de qualquer estado brasileiro e as equipes altamente treinadas tem até sete dias para dar uma devolutiva,  o intuito é  guiar as pessoas para locais de referência próximos, e também auxiliar profissionais da área da saúde no entendimento das patologias, possíveis diagnósticos e tratamentos.

Se interessou? então anota na agenda o telefone : 0800 006 7868