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Fisioterapia “Livre”

 

Dentre muitas patologias neurológicas a Paraparesia Espástica Hereditária (PEH), também comumente conhecida como Paraparesia Espástica Familiar (PEF), traz a pessoas com PEH comprometimentos a depender de sua classificação genética.

Para grande maioria das pessoas acometidas pela patologia, a perda funcional da marcha é a principal alteração, afetando diretamente a realização de suas atividades de vida diária e contribuindo para a redução da participação social. Este último fator é considerado para a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, elaborada pela Organização Mundial de Saúde.

Sendo assim, realizar o processo de reabilitação motora é sem dúvida de grande importância, mas este processo deve ser mais amplo e melhor detalhado pelos profissionais que são responsáveis pelos cuidados.

A fisioterapia pode extrapolar as barreiras físicas da academia/clínica, e ser realizada em locais públicos como praia/parques que possibilitem também a socialização do paciente. Sempre lembrando que o paciente deve ser visto como um ser biopsicossocial, transcendendo o limiar meramente biológico.

Abaixo um vídeo exemplificando como a fisioterapia em um local aberto pode trazer maior leveza ao exercício.

 

Por Dr. Fábio Medeiros
Fisioterapeuta